domingo, outubro 29, 2006
Vai um fadinho?
-"Então diga-me lá como se chama."
-"Mariza com 'z'!"
-"Então Zariza cante-nos lá uma musiquélia!"
Silêncio que se vai cantar (ou já s cantou) o Fado!!!
A voz mais bonita do Fado!!!
***=)
quinta-feira, outubro 26, 2006
Latada - a decepção
quarta-feira, outubro 25, 2006
Latada - a loucura começa=)
segunda-feira, outubro 23, 2006
Baby Love
Ooh baby love, my baby love
I need you, oh how I need you
But all you do is treat me bad
Break my heart and leave me sad
Tell me, what did I do wrong
To make you stay away so long
'Cause baby love, my baby love
Been missing ya, miss kissing ya
Instead of breaking up
Let's do some kissing and making up
Don't throw our love away
In my arms why don't you stay
Need ya, need ya
Why must we seperate, my love
All of my whole life through
I never loved no one but you
Why you do me like you do
I get this need
Ooh, ooh, need to hold you
Once again, my love
Feel your warm embrace, my love
Don't throw our love away
Please don't do me this way
Not happy like I used to be
Loneliness has got the best of me
My love, my baby love
I need you, oh how I need you
Why you do me like you do
After I've been true to you
So deep in love with you
Diana Ross
Perante isto sabem o que me apetece fazer?! RIR!!!
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL:D
***=D
domingo, outubro 22, 2006
"French Kiss"
quinta-feira, outubro 19, 2006
I'll keep searching...
Se não têm vida, arranjem uma!!!
***=\
quarta-feira, outubro 18, 2006
You're Immortal in my mind
if you have to leave
I wish that you would just leave
'Cause your presence still lingers here
And it won't leave me alone
[...]
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase
[...]
You used to captivate me
By your resonating light
Now I'm bound by the life you left behind
Your face it haunts
My once pleasant dreams
Your voice it chased away
All the sanity in me
I've tried so hard to tell myself that you're gone
But though you're still with me
I've been alone all along
(Evanescence, in "My Immortal")
Please tell me: are you really gone?
***
segunda-feira, outubro 16, 2006
Forcados
Neste dia tristonho, em que a chuva é rainha, deixo este vídeo para animar as hostes. Vejam, riam-se e aliviem o stress de 2ª feira.
***;)
sábado, outubro 14, 2006
Mais uma questão de moral?
Ora, para o efeito tenho lido, pesquisado, tenho assistido a diversos filmes, documentários, reportagens sobre o assunto. Tenho bastante informação sobre isso, no entanto, a opinião está a custar a sair.
Neste momento, a única coisa que consigo opinar sobre a eutanásia está baseada nos princípios éticos e deontológicos da profissão médica que aprendi este ano. São conceitos, regras e princípios que eu assimilei e vou assimilando, mas tendo em conta que o ser humano, o doente é dono e senhor da sua vida, ciente do que faz e consciente e capaz de defender os seus direitos. Confuso?! Nada!!! É como está a informação na minha cabeça: desarrumada!
Ora, segundo o juramento Hipocrático, “a vida que professar será para benefício dos doentes e para o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos; Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei...”, ou seja, o médico deverá procurar sempre assegurar a vida do doente. No entanto, este juramento foi feito (e apesar de continuar a ser prática importante para os finalistas do curso de medicina) numa época em que o médico era Deus na terra, ou seja, o médico agia com as mãos de Deus, curava, e a sua acção era inquestionável. Mas hoje em dia, as coisas mudam: o doente é “personagem” importante no tratamento e na cura; o médico é apenas o interlocutor, o informador, o orientador.
Hoje, a prática médica baseia-se em princípios importantes como o da beneficência (prática do bem) e o da não-maleficência (não praticar o mal no doente, propositadamente), que permitem ao médico promover a saúde do doente, aliviar dor e sofrimento, mas que o impedem de causar danos no doente, muito menos com intenção. Mas faz também parte da prática médica, procurar manter e respeitar a dignidade humana. O doente deve ter direito à autonomia, deve poder participar na sua cura tendo por base o consentimento informado, ou seja, o doente e a sua opinião deverão ser SEMPRE RESPEITADOS.
Atentando nestes pontos, e partindo do princípio que só isto interessava, poderia dizer “sim, sou a favor da eutanásia”, mas isto é tão complicado e envolve tantos princípios, tanta moral, tanta coisa, que ainda se torna complicado.
Sinceramente, penso que cada um tem o direito a decidir o que quer para si e, se o doente acha que a vida que leva já não é digna, então poderia decidir pôr termo à sua vida. Mas há outras questões que se alevantam, nomeadamente:
1) As pessoas não querem sofrer, logo em momentos de sofrimento pedem para que este acabe, nem que isso implique a morte. O que me leva a pensar que a pessoa deveria decidir o que fazer numa situação limite, antes de estar nessa situação, mas para isso existem os testamentos sobre a vida, em que o médico, respeitando instruções expressas e prévias do doente não inicia meios extraordinários de manutenção das funções vitais nas situações previstas pela pessoa em documento escrito. No entanto, só quando estamos nelas é que sabemos como reagimos, o que queremos, o que fazemos. E quem me garante que numa situação extrema não decido lutar? Além do mais, estes testamentos sobre a vida são mais aplicados a pessoas que iniciam tratamentos que levam à degradação da vida, e a doentes crónicos. E aquelas pessoas que ficam incapacitadas por obra do acaso e infelicidade?! Não andamos todos os dias a pensar no que decidia se ficasse tetraplégica daqui a 2horas, pois não?
2) Nem tudo são estados definitivos. A velha questão: não acredito em milagres, mas eles existem.
3) Depois, a generalização desta questão, pode cair em problemas éticos e jurídicos piores.
4) A “decisão” de quem está ou não suficientemente ciente do que decide para si é feita por quem? É credível?
Enfim, continuo confusa, continuo sem opinião formada. Eu sei que faz parte do papel do médico proporcionar uma vida digna ao doente, tentar cessar dor e sofrimento. Mas estará nas mãos dele, acabar com uma vida?
Opinem, preciso de ouvir opiniões, para poder formar a minha. E peço desculpa pelo alongamento que este post acabou por levar, mas exprimir uma opinião em meia dúzia de palavras nunca foi comigo,principalmente quando reina a confusão de ideias.
domingo, outubro 08, 2006
Fecho ou não a porta?!
quinta-feira, outubro 05, 2006
Ser incompleto que somos
quarta-feira, outubro 04, 2006
Uma passagem para a Morte
É ali que eles esquecem que um dia tiveram um passado, esquecem muitas vezes porque ali estão, porque o que realmente importa é a droga, o Deus que governa estes seres perdidos numa sociedade que eles entendem não os compreender, uma sociedade que, ela própria não percebe como se consegue enveredar por estes caminhos, esquecer-se de quem se é, de quem se foi. A verdadeira preocupação destes seres humanos é apenas a droga, porque ela não deixa que nada de mal aconteça, é o milagre que apaga os seus problemas, que os ajuda a esquecer. È o caminho que eles escolhem para fugir a uma realidade que não desaparece. Pensam eles conseguir afastar os problemas, até mesmo resolvê-los, mas a verdade é que eles permanecem, não fogem, ficam ali, sempre, à espera que eles um dia caiam na realidade. A droga apenas os ajuda a deturpar uma realidade que lhes dói, tornando-a mais aceitável e tolerável.
O mais triste desta devoção, é que tudo gira à volta desta Deusa. Acordam a pensar nela, na maneira de a conseguirem ter para eles. Tudo serve para fazer negócio e arranjar dinheiro para a droga: o corpo, um filtro de cigarro, seringas usadas ou por usar, tudo..... Ali só a droga importa. Uma vez na sua posse, o toxicodependente apenas pensa em engendrar uma forma de lhe dar uso e, assim, apagar por umas curtas horas a realidade que não quer ver.
Para esta “vida” são arrastadas famílias.... os pais, inconscientes daquilo que fazem, muitas vezes por saudades ou por não terem com quem deixar as crianças, obrigam-nas a assistir a tudo aquilo, aprendendo tudo aquilo que os pais fazem, aceitando tudo aquilo que vêem como um acto normal. São crianças que deixam, desde cedo, de conseguir discernir o correcto do errado, o bem do mal.
Este, por muito que queiramos que não seja, é um flagelo das sociedades ocidentais. Assombra-nos. Atinge-nos. Muitas são as soluções apontadas para uma tentativa de resolução, no entanto, penso que nenhuma delas consiga resolver o irresolúvel.
O mundo da droga tem as suas leis, tem os seus “princípios”. É um mundo de porta abertas para entrada, de entrada livre, mas de saída limitada. Uma vez neste mundo, dificilmente se consegue sair. É um mundo regido por leis de escravatura, que consome a vida, a alma, a personalidade de qualquer um. É um campo de concentração em que aqueles que entram deixam de ser unidade, passam a ser mais um número. Vestem todos o mesmo, não se distinguem. Esquecem tudo o que deixaram à porta e não começam do zero, mas rumam em direcção a ele. Vivem em contagem decrescente.
Um dia sonhei vir a ajudá-los, mas sinto-me impotente. É impossível conseguir ajudar quem não quer. É impossível ajudá-los sem entrar no mundo deles, sem os compreender. Interessei-me pela condição deles. Fui uma defensora dos seus direitos como seres humanos. Defendi que eles deveriam ter possibilidades de se integrar na sociedade e no mercado de trabalho. Mas hoje acredito que seja difícil.
Um dia, um professor meu, médico, disse que os toxicodepedentes não mereciam nada daquilo por que muitos lutavam em nome deles. Eles são indivíduos que morrem na sociedade. Em nada contribuem para o seu desenvolvimento, para a sua evolução. Existem para desestabilizar uma normalidade sensível. E, no entanto, nos hospitais passam à frente dos outros doentes. Uma vez lá, geram conflitos com os médicos e restantes profissionais de saúde que ao tentar ajudá-los descuram o tratamento de doentes que merecem a atenção destes profissionais, porque eles sim contribuem para o avanço deste país........
Este é um assunto que me confunde. Muito. Não sei o que defender. Não sei que posição tomar. Não encontro soluções para nada disto. É tudo uma “máfia”. Fazem o que querem. Têm o mundo na mão. E nós, nada podemos fazer. Poderíamos fechar os olhos ao que nos rodeia. A mim parece-me o mais fácil fazer (é isso que faço, porque não consigo compreender como combater este monstro), mas a verdade é que por muito que fechemos os olhos e por muito que queiramos ignorar, a verdade é que o monstro vai estar sempre debaixo da cama, à espera que alguém ponha o pé a descoberto, para nos puxar e não mais nos libertar. A verdade é que tenho medo do rumo que isto possa tomar. Tenho medo de eu própria ser atingida por isto......porque como uma vez disseram: “ela é heroína e por algum motivo tem esse nome: não há ninguém que a bata!”
terça-feira, outubro 03, 2006
Meet Joe Black
PARRISH:"Trust, responsibility, taking the weight, for your choices and feellings and spending the rest of your life living up to them. And above all, not hurting the object of your love."
JOE:"So that's what love is?"
PARRISH:"Multiply it by infinity and take it to the death of forever and you will still have barely a glimpse of what I am talking about."
Só para que não digam que eu só gosto de coisas estranhas. Este não faz parte do tipo de filmes que mais gosto de ver, mas é sem dúvida, um filme que consegue puxar a minha lagrimeta, pela intensidade das palavras, das acções, do ímpeto que cada actor (escolhas perfeitas neste campo) impõe à sua personagem.
Cenas arrepiantes; cenas muito bem dirigidas e representadas, banda sonora espectacular, metáforas mais que perfeitas. Gosto mesmo muito. E aconselho vivamente até mesmo aos corações mais frios, até mesmo àqueles que não gostam de filmes lamechas como eu. Este de lamechice tem pouco, acção pouca tem, mas aos "poetas" e apaixonados (também pela vida e pelas palavras) este filme diz muito.
Só mesmo para actualizar isto
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