......a tábua de passar a ferro que ardeu!! Não no sentido literal. Não ficou reduzida a cinzas nem nada que se pareça, mas ficou marcada para todo o sempre!!!
Fechem os olhos, imaginem uma qualquer cena de cinema, em que um estúpido qualquer (neste caso eu mesma) decide passar uma roupita a ferro. Procede-se à ligação do ferro à corrente eléctrica e espera-se que o dito aqueça, para que se possa dar início à lavoura. Neste caso, vamos ter em atenção que o ferro com que tentei trabalhar, é munido de uma caldeira, que demora uns 10 minutos a aquecer a água e que quando não está completamente cheia abana por todos os lados quando a água começa a ferver. Pois bem, tinha dado início à contagem dos 10 minutos (longos demais quando há outras coisas para fazer e a paciência para esperar é pouca) e uns 2 minutos depois começa a caldeira a abanar por todos os lados e mais alguns. Como já tinha assistido à queda do ferro em situações idênticas e, como não me apeteceu encher a caldeira de água, porque teria de esperar uns tantos minutos até que arrefecesse e outros tantos para ficar operacional, decidi pousar o ferro em cima da tábua e fui à minha vida na secção do lado (entenda-se: no meu quarto). Pormenor dos pormenores: tive a brilhante ideia de deixar o ferro pousado com a parte que passa a roupa (não sei explicar melhor que isto).
Dez minutos passados, quarto arrumado, tudo feito na secção do lado e volto eu à cozinha (onde costumo passar a roupa a ferro) e lá vou eu toda contente, preparada para uns momentos de fadinha do lar. Quando levanto o ferrinho, tinha a tábua de passar a ferro com uma tatuagem num tom amarelo acastanhado com a marca registada. Só faltou mesmo assinar a obra de arte, para que todos soubessem que a personagem estúpida deste filme caseiro tinha sido eu (só no caso de restarem dúvidas).
E pronto, tinha eu dito na última vez que escrevi aqui, que andava à espera de uma qualquer inspiração. Pois bem ela veio. Só era escusado ter por base coisas queimadas (um hábito por aqui), ainda por cima numa área que pensava que dominava. Afinal já não sou uma fadinha do lar. Afinal não é só a comida que arde nas minhas mãos. Conclusão das conclusões: Eu sou a verdadeira Bruxinha do Lar.
Confessem lá: já tinham saudades destas minhas mega aventuras, não já?
***=)