Eu sabia que mais cedo ou mais tarde as coisas iriam ter um fim. Mas nunca pensei que esse mesmo fim fosse ditado por umas reticências que não explicam o que se passou, o porquê, e em que pé ficamos.
Assim, qualquer tentativa de retomar a normalidade e fortalecer o bicho do orgulho que há em nós, torna-se deveras complicada.
O silêncio não ajuda, muito pelo contrário, enterra-nos mais. Apenas contribui para dar asas à imaginação. Então, aí, é dado o tiro de partida para a rodagem dos filmes mais hediondos da nossa mente molestada. No fim disto tudo sobra a revolta (por se ter caído mais uma vez), a vergonha (de quem entretanto se apercebeu que viveu uma mentira ao quadrado), o nojo (que se sente por perceber que se atingiu o grau zero) e a humilhação (capaz de castrar qualquer vontade de conviver com quem uma vez fomos felizes).
Disto tudo, de toda a história real e bonita (que merece ser recordada) fica apenas a lembrança e a certeza de que "por este caminho não volto a trilhar".
E hoje, sou capaz de te dizer: "Já foi. Foste!"
***
"À primeira caem todos, à segunda cai quem quer, à terceira caem os tolos!!"
3 comentários:
uoi??
Canaliza a força que há em ti para camuflar a vergonha! Vais ver q resulta!!
QQ coisa, =) you know...
Ana.
Vergonha?
Vergonha os tomates.
ainda és muito nova para esse sofrimento todo por causa de um homem.
Pensa pelo lado positivo e pensa que isto são lições para a vida.
Vergonha??? Nunca, querida!! Nenhum homem merece!!!
Leventa a cabeça... e para a frente e k e kaminho!!! Força!!!
bjitos
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