E viva o álcool!!!lololol

Hoje, ao fim de exactamente uma semana depois de ter passado no exame de condução, ainda me pergunto: "Como é possível eu ter passado?!". Não faço esta pergunta porque pense que não saiba conduzir (não que a habilidade seja muita, mas ainda não morreu ninguém por minha causa, sendo que os únicos danos que causei foi no coraçãozito do meu pai, que no primeiro dia que andou comigo no carro só gritava:"OH ANA ANDA DEVAGAAAAAAR!!!"), faço esta pergunta porque, e para quem é perspicaz, fez ontem uma semana que decorreu o cortejo da Queima das Fitas de Coimbra, com direito a tudo o que faz parte da tradição, desde álcool a álcool, passando também pelo álcool!!!lolol!! Com tanta tradição, e sendo eu uma coimbrinha orgulhosa da sua cidade e toda a sua tradição académica, tive de festejar à altura, como é costume por estas andanças, ou seja, tive de me divertir com um empurrãozinho (nada leve).

Ora, depois de um dia de grandes emoções, eis que chega o dia em que sou posta à prova. Manhã de quarta-feira, pelas 9h, acordo, estupidamente calma (nada normal em mim), chegada a hora da prova, o examinador decide fazer umas perguntinhas de mecânica às meninas, numa tentativa (frustrada, diria eu) de nos envergonhar, porque, como se diz por aí nas bocas machistas, as mulheres não percebem nada de carros/mecânica. No entanto, acabámos nós por dar o verdadeiro bailinho da Madeira ao sr engenheiro (como eles gostam de ser chamados). Bem, a ressaca era tanta ou tão pouca, ou os restos de álcool neste sangue eram ainda em tão grande escala, que a uma pergunta sobre o sistema de refrigeração do motor do carro, eu dei uma palestra de 5 minutos ao homem que no fim ele apenas disse: "Feche o capot e entre no carro que o exame vai começar". E eu tudo bem! Fica obviamente no ar a questão: "Respondi bem? Ou ele nem ouviu?".

E lá vamos nós. Começa a minha companheira de jornada. Tudo bem. Estaciona, segue estrada fora rumo a S. Martinho. Quando penso que ela ainda não tinha feito quase nada, o examinador apenas diz: "Encoste, pare o carro em segurança e troque de lugar com a Ana!" e lá vou eu!

O nervosismo, no caminho de uma porta à outra, cresceu que foi uma coisa parva. Entro no carro, tento ajeitar o banco, mas como estava nervosa e o carro estava num plano inclinado, qualquer movimento e o banco dançava. Resultado: puxo o banco com toda a força para a frente e assim como ficou assim o deixei estar. Começo a andar. Tudo bem. Quando chego à via rápida e quero ver o velocímetro para ter a certeza de que não excedo limites de velocidade, apercebo-me que simplesmente não o vejo. Pânico!!!! De repente tudo começa a estar mal: joelhos a bater no volante, pé a tremer, então no pedal do acelerador.....pesadoooo!!! No entanto, quando dou por mim já estou no Centro de Exames, de onde tínhamos partido. Exame terminado!

É dado início à contagem dos 5 minutos mais longos da minha vida! Será que passo? Será que chumbo? 5 minutos passados e surge o nosso "amigo" e apenas nos entrega um papel a cada uma. Dizemos obrigada e saímos. Cá fora, procuramos sofregamente por qualquer sinal que nos diga que passámos. No verso da folha encontramos o carimbo azul que diz: "Substitui carta de condução com número a atribuir pela categoria.....". Olhamos uma para a outra e dizemos: "Parabéns!!!" e regressamos à escola de condução, sem antes o nosso instrutor nos gozar um bocado. lolol!

Fim do dia..... continuação da festa. Festejos por toda a parte e por todos os motivos. Mais uma razão e ocasião para tornar a Queima espectacular.

Por aqui me fico.....

***=)